quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os 9 de Brasília.


Blog Arte Paralela inaugura o "quadro" Ensaios Paralelos, com o objetivo de exibir textos enviados por artistas ou pesquisadores de arte, críticos, historiadores, curadores, etc, contando sobre a participação em algum "momento arte" de um evento, situação, devaneio...
Para inaugurar o "quadro" o artista plástico Felipe Olalquiaga (1988) natural de Lavras (MG) e estudante da Universidade de Brasília (DF) conta sobre a problemática do circuito artístico do Distrito Federal e a realização do projeto POSSIBILIDADES que gerou a exposição de mesmo título que está em cartaz no MUnA (Museu Universitário de Arte - Universidade Federal de Uberlândia, MG).

El Blog Arte Paralela inaugura el "cuadro" Ensayos Paralelos, con el objetivo de exhibir textos enviados por artistas o investigadores de arte, críticos, historiadores, curadores, etc, que cuenten sobre la participación en algún "momento arte" de un evento, situación, devaneo...
Para inaugurar el "cuadro" el artista plástico Felipe Olalquiaga (1988) que nació en Lavras, MG, Brasil y es estudiante de la Universidad de Brasília, DF, Brasil cuenta sobre la problemática de la movida artística del Distrito Federal y la realización del proyecto POSIBILIDADES que resulto en la la exposición de mismo título que está en la cartelera del MUnA (Museo Universitario de Arte - Universidad Federal de Uberlândia, MG, Brasil).


Nove artistas, nove estudantes, nove amigos. Em comum, a vontade de produzir, a vontade de quebrar os eixos, e sair da mesmice. Assim surge a proposta do coletivo. Em nossas bebedeiras cotidianas e em nossos “pseudo” papos intelectuais - já afetados pelo álcool - sempre tínhamos a mesma conversa; como a produção artística do distrito federal era tão rica e tão pouco explorada. Pesquisando os resultados dos salões nacionais, percebíamos que predominam artistas cariocas e paulistas.

Nueve artistas, nueve Estudiantes, nueve amigos. En común, las ganas de producir, las ganas de romper los ejes, de salir de lo rutinero. Es así que surge la propuesta del colectivo. En nuestros ebrios encuentros cotidianos y nuestras “pseudo” charlas intelectuales – ya empedados – siempre teníamos la misma conversa; como la producción artística del distrito federal es tan buena y tan poco valorada. Al investigar los resultados de los salones nacionales, nos dábamos cuenta de que siempre hay predominio de los artistas del Rio de Janeiro y São Paulo.

A percepção do potencial do trabalho dos artistas plásticos do Distrito Federal era equânime a revolta interna que cada um possuía por não tomar atitudes para que isso mudasse. Então numa dessas madrugadas decidimos que teríamos que tomar alguma atitude em relação a isso. Começamos a mandar projetos em massa para todos os salões que encontrávamos abertos. Reuníamo-nos durante os finais de semana para produzirmos juntos o projeto, já que, até então, cada um tinha o seu projeto individual.

La percepción del potencial del trabajo desarrollado por artistas plásticos do Distrito Federal era ecuánime a la indignación interna que uno poseía por no tomar actitudes para que esto cambiara. Entonces en alguna de esas madrugadas decidimos que tendríamos que tomarnos de alguna acción en relación al tema. Empezamos a enviar proyectos “en masa” para todos los salones que estaban recibiendo inscripciones. Nos encontrábamos en los finales de semana para producirnos el proyecto en conjunto, ya que, hasta este momento, cada uno trabajada apenas en su proyecto individual.

No entanto, como éramos um grupo a procura dos mesmos objetivos, pensamos: Porque não escrevemos projetos coletivos de ocupação de galeria? Entre muitos dos projetos escritos surgiu o projeto POSSIBILIDADES, resultando na exposição do MUnA. Alguns artistas do coletivo já tinham exposto no Museu e sempre tínhamos ouvido falar muito bem da equipe que trabalhava lá. E realmente eles fizeram juízo da fama que possuem, pois são muito organizados, muito profissionais e nos receberam de forma muito amistosa.

Entonces, como éramos un grupo en búsqueda de los mismos objetivos, pensamos: ¿Por qué no escribimos juntos proyectos para ocupar las galerías? Entre muchos de los que escribimos surgió el POSIBIILIDADES, que resultó en la exposición que está en el MUnA. Algunos artistas del colectivo ya habían expuesto antes allá y siempre escuchábamos hablar bien del equipo de trabajo que tiene. De hecho, ellos cumplieron con el rol que les dio la fama, porque son muy organizados, muy profesionales y nos recibieron de manera bien amistosa.

A exposição “Possibilidades” é especial para mim por diversos motivos, primeiramente porque foi a primeira exposição que realizei com o grupo e segundo porque muitos de nós pudemos ir para Uberlândia para a abertura da exposição. Além disso, o espaço é muito legal e eles possuem a prática de na abertura realizar uma conversa com os artistas aberta para o público. Isso tornou muito mais interessante a exposição, pois as trocas de experiências foram muito mais efetivas. Tivemos o prazer de expor juntamente com a artista Natália de Oliveira, estudante de artes da UFU, que também nos acolheu de forma muito carinhosa e nos acompanhou em todas as nossas bebedeiras por Uberlândia.

La exposición “Posibilidades” es especial por muchos motivos, en primer lugar porque fue la primera exposición que hice junto al grupo y en segundo porque pudimos viajar para la ciudad de Uberlândia para la abertura. A parte el espacio es muy interesante porque ellos tienen la costumbre de realizar una charla con los artistas en el día de la abertura para que el público participe. Esto fue lo que volvió aún más interesante la exposición, porque los cambios de experiencia fueran mucho más afectuosos. Tuvimos el placer de exponer juntamente de la artista Natália de Oliveira, estudiante de artes da UFU, que también nos recibió de forma muy cálida y nos acompaño en nuestras “cerveceras” por Uberlândia.

Considero-me muito sortudo por ter participado de todo esse processo, de poder trabalhar com amigos, de poder ter esse espaço de discussão, de poder expor minhas idéias e esperar que todos dêem seus palpites a respeito, trabalhamos de uma forma muito sincera, quando gostamos elogiamos, quando não gostamos criticamos, jogamos idéias esperando que alguém surja com uma solução para a resolução da obra e por ai vamos... Fazer parte desse grupo de artistas, o qual acredito muito no trabalho individual de cada um e no projeto como coletivo, tem sido uma experiência muito gratificante, e aos poucos os resultados vão surgindo...

Considero tener mucha suerte por Haber participado de todo ese proceso, lo de poder trabajar con amigos, de poder tener el espacio de discusión, de poder exponer mis ideas y esperar que todos me den sus sugerencias respeto mi obra, trabajamos de una forma muy sincera, cuando nos gusta algo felicitamos, si no nos gusta  lo criticamos, tiramos ideas al aire para que uno se la agarre y trate de solucionarla o dar una nueva idea, y así vamos… Hacer parte de este grupo de artistas, lo cual creo mucho tanto en cada uno por separado como en el conjunto, ha sido una experiencia muy gratificante, y de a poco los resultados van a surgir…


Felipe Olalquiaga (1988) nasceu em Lavras (MG) Brasil. Desde o ano 2007 mudou-se para Brasília para estudar na UnB (Universidade de Brasília).  Sua linguagem artística decorre do trabalho com a fotografia e a variedade de suportes que pode trabalhar a técnica. Além disso, pesquisa transgênero e faz parte do grupo Corpos Informáticos (Vídeo, Performance, Tele-Presença, Composicão Urbana).

Felipe Olalquiaga (1988) nació en Lavras (MG) Brasil. Desde el 2007 se mudo para Brasília para estudiar en la UnB (Universidad de Brasília). Su lenguaje artístico deviene del trabajo con la fotografia y la diversidad de soportes que puede trabajar la técnica.  Además, investiga transgenero y hace parte del grupo Corpos Informáticos (Video, Performance, Tele-Presencia, Composición Urbana).

+ sobre o artista:
+ contactos:
felipeolalquiaga@gmail.com
.
Exposição POSSIBILIDADES
Exposición POSIBILIDADES

André Mota Barroso
Camila Soato
Fábio Baroli
Felipe Olalquiaga
Isabela Rocha
Luiza Mader Paladino
Márcio Mota
Moisés Crivelaro
Nuara Vicentini

Visitação: até o dia 17 de setembro. Seg-Sex, 8h30-17h.
00 55 34 32317708
Praça Cícero Macedo, 309 - Bairro Fundinho. Uberlândia, MG, Brasil.

Visita: hasta el 17 de septiembre. Lu-Vi, 8h30-17h.
00 55 34 32317708
Plaza Cícero Macedo, 309 - Barrio Fundinho. Uberlândia, MG, Brasil.

+ sobre o museu:

Nenhum comentário:

Postar um comentário