quinta-feira, 22 de abril de 2010

Liliana Porter: poetizando grandes conflitos.

Liliana Porter. " Trabajo Forzado". Instalación, 2005

                Pode um trabalho plástico produzir "sons internos" de bem-estar (ou de repugnação)? Talvez para alguns sim, outros não, mas a verdade é que a obra de Liliana Porter se compromete a provocar, por mais pequeno que seja, um momento de silêncio, seguido do suposto "som interno". Um silêncio que resulta da compreensão de sua mensagem - como se nada mais fosse necessário além daquela representação artística.
               Sua obra é lúdica e poética, é leve em sua plasticidade, porém forte en seus significados. Utiliza brinquedos, pigmentos naturais em pó, papéis de distintas espessuras e cores. Suas obras vão desde desenhos a instalações, mas se centralizam no debate crítico de situações sociais.
                    Nas obras seguintes, intituladas "Trabajo Forzado" (Trabalho Forçado) retratam o que de fato se pode compreender com um simples olhar. A artista dialoga sobre o habitual trabalho doméstico (da dona de casa ou empregada doméstica), como um trabalho forçado, já que, socialmente, não é reconhecido como tal. De qualquer forma, essa obra têm como referência a discussão do feminismo pelo feminino, em outras palavras, a artista de uma maneira muito sensível (feminina) organiza estes objetos, que juntos, potencializam sua informação que no próprio título está traduzida sua imposição...
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            ¿Puede un trabajo plástico producir pequeños "estallidos" de bien estar (o de repugnación)? Quizás para unos si, otros no, pero la verdad es que la obra de Liliana Porter trata de provocar, por más pequeño que sea, un momento de siléncio, seguido de este supuesto "estallido". Un siléncio que resulta de la comprensión de su mensaje - como se nada más fuera necesário además de aquella representación artística.
             Su obra es lúdica y poética, es liviana en la plasticidad, pero fuerte en sus significados. Utiliza juguetes, pigmentos naturales en polvo, papeles de distintas espesuras y colores.  Sus obras van desde dibujos a instalaciones,  pero se centran en un dibate crítico de situaciones sociales.  
             En las obras siguientes, intituladas " Trabajo Forzado" , retratan lo que de hecho se puede comprender con una sola mirada. La artista dialoga acerca de lo habitual trabajo de la mucama (de la mujer que hace los servicios domésticos), como un trabajo forzado , ya que, socialmente, no es reconocido como tal. De cualquier manera, esta obra tiene como referente la discusión del feminismo por el femenino, es decir, de manera muy sensible (femenina) la artista organiza estos objetos, que juntos, potencializan la información de la obra, que en su propio título, se traduce tal imposición.

Liliana Porter. " Trabajo Forzado". Instalación, 2005.

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Liliana Porter es artista plástica argentina (1941) pero desde el 1964 vive en Nueva York. Estudio en Buenos Aires en la Escuela de Bellas Artes de Belgrano y en la Prilidiano Pueyrredón, pero sus búsquedas e investigaciones seguieron por el México y por inúmeros cursor en NY.

+ sobre la artista:

3 comentários:

  1. creio que liliana faz parte de um grupo de artistas que consegue nos desestabilizar com muito pouco, com elementos pequenos e situações sutis. fio de navalha, vai direto ao ponto (sem perder a ternura).
    porém, acho que sua força reside no fato de que seu trabalho não se propõe político de antemão, não parte de uma questão feminina ou feminista. ele é tao político quanto qualquer ação ou como diria seu conterrâneo, Jorge Macchi, ele parte de um "movimento mínimo" que provoca uma "alteração na percepção da realidade". e é nesse sentido, nos atingindo como uma agulha que é capaz de provocar mudanças.

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  2. Obrigada Luciana pela contribuição!

    Me interessou muito a idéia do "movimento mínimo", acredito também que a obra em su sutileza não necessitaria de mais que uma pequena agulhada.

    Você também, de certa forma, abarca o "movimento mínimo" em sua obra, quanto explora o espaço vazio o redor da imagem, ou mesmo no jogo de dimensões.


    Sigamos a discussão!!!

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  3. ei querida, obrigada vc pelo texto sobre a liliana e por compartilhar suas reflexões!

    no site do macchi tem algumas entrevistas e outros textos onde ele fala um pouco mais sobre isso: http://www.jorgemacchi.com/cast/tex01.htm

    tenho pensado bastante nessa noção há algum tempo e a utilizo de várias maneiras na minha pesquisa.
    ;*

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