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
Essa colagem de Schwitters faz parte de sua fase "Merz" assim intiulada por ele próprio. Essa palavra não possui um significado concreto (no sentido de que a palavra implique na existência de algo real), portanto, ela significa uma fase de produção na obra do artista que é, justamente, a fase dos trabalhos de colagem. Entre tesouras e recortes, um pedaço da palavra Kommerzbank (banco de comércio, em alemão) lhe caiu como uma luva, já que tudo o que lhe faltava era um "algo" que definisse o que ele estava criando.
Fatos "engraçados" entremearam essa história das colagens de Kurt, tais como, ele ter sido excluído do grupo dos dadaístas (que faziam colagem anti-arte) e ter tido parte de sua obra em papel queimada e rasgada dentro de seu antigo apartamento abandonado pós exílio para a Noruega. Tais fatos, legitimam a colagem feita nesse período como objeto de insulto ao Visual. Kurt, na verdade, encontrou ali uma forma de expor seus sentimentos pela sociedade burguesa, a qual vivia, porém, não fazia uso da sua arte para criticar mazelas, e sim, para exportá-las para algo visível e que pudesse ser discutido, pensado e criticado. Ou seja, a arte Merz, foi o seu "portal". Boa parte dos materiais utilizados por ele nos trabalhos eram restos de papéis, tecidos, tickets e afins sem utilidade. Ele afirmava que não importava o material e sim a forma. Nesse ponto, eu discordo de sua posição, apesar de ser admiradora de sua obra. Acredito que o material é de suma importância para o trabalho de colagem, assim como sua forma. Porém, opiniões a parte, está aí sua obra, e essa postada hoje foi escolhida por sua delicadeza formal. A mistura entre imagem de revista e pedaços de papel cartão foi ideal. "Dois pesos e duas medidas"'.
Super abraços!
Imagem retirada do blog:
http://mazaroio.blogspot.com
e que por sinal está muito bom.
Fatos "engraçados" entremearam essa história das colagens de Kurt, tais como, ele ter sido excluído do grupo dos dadaístas (que faziam colagem anti-arte) e ter tido parte de sua obra em papel queimada e rasgada dentro de seu antigo apartamento abandonado pós exílio para a Noruega. Tais fatos, legitimam a colagem feita nesse período como objeto de insulto ao Visual. Kurt, na verdade, encontrou ali uma forma de expor seus sentimentos pela sociedade burguesa, a qual vivia, porém, não fazia uso da sua arte para criticar mazelas, e sim, para exportá-las para algo visível e que pudesse ser discutido, pensado e criticado. Ou seja, a arte Merz, foi o seu "portal". Boa parte dos materiais utilizados por ele nos trabalhos eram restos de papéis, tecidos, tickets e afins sem utilidade. Ele afirmava que não importava o material e sim a forma. Nesse ponto, eu discordo de sua posição, apesar de ser admiradora de sua obra. Acredito que o material é de suma importância para o trabalho de colagem, assim como sua forma. Porém, opiniões a parte, está aí sua obra, e essa postada hoje foi escolhida por sua delicadeza formal. A mistura entre imagem de revista e pedaços de papel cartão foi ideal. "Dois pesos e duas medidas"'.
Super abraços!
Imagem retirada do blog:
http://mazaroio.blogspot.com
e que por sinal está muito bom.
Ótima materia,até mesmo complementando a do blog:
ResponderExcluirhttp://mazaroio.blogspot.com
e que por sinal está muito bom, e bem ilustrado.